Em dezembro de 1980, chegava às lojas de todo o Brasil o 19º álbum de Maria Bethânia, intitulado Talismã (foto). O disco, lançado pela Philips, encerrava um ciclo de LP’s que vendiam milhões de cópias, iniciado em 1976 com Pássaro proibido, e seguido por Pássaro da Manhã (1977), Álibi (1978), e Mel (1979).

Segundo Bethânia, foi nesse disco que ela “começou a complicar as coisas para a PolyGram”, hoje Universal Music. A tal “complicação” a que a cantora se referia é que, depois de uma série de discos de forte apelo popular, Talismã era um disco diferente, denso, que, apesar de não ter nenhuma composição de Chico Buarque (na época brigado com a Philips), tinha uma lista de boas canções, como Mergulho, de Gonzaguinha, O lado quente do ser, de Marina e Antônio Cícero, além de duas obras-primas de Caetano Veloso: Gema e Vida Real, que abria o lado A, e que você assiste abaixo:

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