Sting (vocais e baixo), Andy Summers (guitarra) e Stewart Copeland (bateria), criaram exatamente em seu último álbum à frente do Police, Synchronicity, o melhor disco da curta carreira, de apenas 6 anos.
o LP totalmente influenciado pela teoria de Carl Jung (1875-1961) sobre a sincronicidade, que representa “um principio de causalidade que liga acontecimentos que têm um significado similar pela sua coincidência no tempo em vez da sua sequencialidade”. Em outras palavras, a sincronicidade aproxima e conecta situações e pessoas, não simplesmente “por acaso”.
Ironicamente, foi justo o processo de gravação desse mesmo disco que pôs fim à carreira de um dos mais bem-sucedidos grupos de rock do final dos anos 1970 e início dos 80. Sting, Summers e Copeland, durante a produção do disco enfrentaram os mais diversos problemas, envolvendo muita cocaína, egos inflados e violentas discussões, que culminaram com a destruição de um estúdio de gravação na ilha de Monserrat no Caribe.
A sincronicidade, ou a falta dela, criou um disco vigoroso e intenso, com letras profundas e sonoridade pop, contendo 11 faixas, e 4 dos maiores sucesso do grupo, as músicas: Wrapped Around Your Finger, King Of Pain, Synchronicity II e a clássica, Every Breath You Take, até hoje uma das músicas mais executadas e conhecidas do Police.
A mistura suingada pós-punk, com pitadas de jazz e até reggae, fez do Police uma das bandas de rock de maior repercussão. Após o rompimento em 1984, Sting, Andy Summers e Stewart Copeland voltariam a se reunir em 1986, apenas para a regravação da música Don’t Stand So Close to Me, sucesso do disco Zenyatta Mondatta de 1980, que em nova roupagem, faz parte da coletânea dos maiores sucessos da banda, Every Breath You Take – The Singles.
Faixas:
Synchronicity I
Walking In Your Footsteps
O My God
Mother
Miss Gradenko
Synchronicity II
Every Breath You Take
King Of Pain
Wrapped Around Your Finger
Tea In The Sahara
Murder By Numbers
