28 de julho de 2005.

Resolvi que, de agora em diante, datarei meus textos. Acho que fiquei impressionado com as cartas no filme de hoje. É deixar marcas, pistas. Tô muito livre, leve e solto. Quero registrar mais meus passos nessa vida: quem sabe um dia não interessa a alguém?!

(depois de 15 minutos volto eu pro texto…)

Estou perdido. Mas acho que também estou me naturalizando com esse processo louco da criação. Bem, depois de 4 anos (esticados para 8) de faculdade de Design Gráfico e praticamente a vida inteira mexendo com música, já era hora, né?!

De qualquer jeito, ainda estou sob aquele efeito, também chamado de “onda”, depois de ver um filme que realmente faz diferença. Droga (R$), mais um pra minha coleção de dvd’s! Se trata do filme ETERNO AMOR, que de ruim só tem o nome mesmo!

(mais pausa)

Olha, hoje tá brabo (posso dizer foda aqui? ). A mente de DDA (*) não está me permitindo concentrar: vou jogar logo palavras sobre o filme, antes que me fujam da memória!

Bem, (odeio começar frases com BEM, mas sempre caem tão bem!!!) o filme é foda (falei!). Esse ano não estive muito ligado ao Oscar e, portanto, fiquei bem por fora dos filmes indicados. Não vou mais dar esse mole, ainda mais se tratando dos estrangeiros. (Dá pra parar de enrolar, Sr. Grillo?).

Acredito que alguns vários devem ter falado que o filme seria uma repetição do formato AMÉLIE POULAIN, porém eu acredito que ele foi o amadurecimento deste. O formato AMÉLIE era um teste para essa grande história de amor e esperança. Mathilde (Audrey Tautou), personagem principal, é uma heroína de dar inveja, e acho até que as feministas devem ter dado pulos no cinema uma vez que o tal amado e tão procurado Manech (Gaspard Ulliel) se mostra completamente frágil diante da guerra.

Mathilde passa o filme todo tentando descobrir se o seu grande amor conseguiu sobreviver a guerra de 1914-18. Confesso que me perdi várias vezes com tantas informações e nomes que nos são jogados. Mas taí… isso é que foi interessante. No fim, vemos que não interessa tanto saber sobre como e através de quem ela chega ao fim da sua busca, mas sim da grande lição de esperança, força e perseverança que demonstra durante o filme inteiro. Palavras que eu gostaria de ter marcadas em algum lugar bem visível para poder lê-las a todo instante.

O diretor utiliza muito bem os efeitos visuais, facilitando a compreensão da história. Eu senti um clima visual bem parecido com as histórias em quadrinhos. Somado a tudo isso, vale também pela linda fotografia e belíssima trilha sonora, com um tema perfeitamente encaixado a cada personagem.

Bem, (mais uma vez, faz parte do meu gosto brega de escrever) o filme afetou minha mente: coisas de artista – tô doidão e não consigo mais escrever sobre nada… desculpem qualquer baboseira!

Grande abraço do Grillo entorpecido!

P.S.: Vale a pena conferir o site oficial. Tem entrevista com o diretor, falando sobre a razão de ter escolhido a mesma atriz de AMÉLIE, aula de história sobre a guerra de 1914, um pedaço da música tema, fotos, downloads, etc.

(*) Distúrbio do déficit de atenção. Problemas de memória.

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