26 de janeiro de 1964, Catolé do Rocha, PB

Nascido em Catolé do Rocha, Paraíba, em 26 de janeiro de 1964, Francisco César Gonçalves desde criança se interessava por música: aos 10 anos formou sua primeira banda, chamada Super Som Mirim. Aos 14, apresentava canções próprias com o grupo Ferradura. Na cidade natal, trabalhou como vendedor de discos. Dois anos depois, trocou a pequena Catolé pela gigante João Pessoa e ingressou no curso de Comunicação, na Universidade Federal da Paraíba.

Em meados da década de 1980, mudou-se para São Paulo, onde trabalhou como Jornalista. Foi na noite paulistana que Chico César começou a fazer seus primeiros shows. Lançou seu primeiro CD em 1995, chamado Aos vivos. Em 1996, gravou Cuzcuz clã, que lhe rendeu o Prêmio Sharp de Música na categoria “Cantor Revelação”.

Ao todo gravou 11 CD’s, sendo quatro deles lançado pelo seu selo Chita Discos, além de várias participações especiais, como o Songbook de Chico Buarque, lançado em 1999, e a série Um barzinho, um violão, em 2002.

Compositor de mão cheia, Chico César é autor de vários sucessos da música brasileira, escritos sozinho e em parceria com outros músicos, como Vanessa da Mata, Zeca Baleiro, Itamar Assumpção e Ana Carolina, cantados por ele (Mama África, Pensar em você), e outras vozes, como Daniela Mercury (À primeira vista) e Maria Bethânia (Onde estará o meu amor, A força que nunca seca), entre outros.

Com Rita Lee, compôs a polêmica Odeio Rodeio, lançada no single Compacto e Simples, em 2005, com mais uma faixa, chamada Brega. Sobre o disco ter apenas duas faixas, Chico César declarou: “É o número zero de um projeto que pretende mexer um pouco num dos muitos modos possíveis de uso de um suporte sub-aproveitado e já quase descartado: o CD. “Compacto e simples” nem chega a ser uma invenção: trata-se de um primo tardio dos compactos da era do vinil. Um parente curiboca do “single”, incompreendido pela indústria no Brasil”.

Além de cantor, compositor e instrumentista, Chico César também é escritor, e lançou em 2005 pela Editora Garamond o livro Cantáteis – Cantos elegíacos de amozade.

DISCOGRAFIA
“Aos vivos” (Velas, 1995)
“Cuz-cuz clã” (MZA, 1996)
“Beleza mano” (MZA, 1997)
“Mama mundi” (MZA, 2000)
“Chico César” (2000 – para o mercado internacional)
“Respeitem meus cabelos, brancos” (MZA, 2002)
“Jaguaribe carne – vem no vento” (2003)
“Amídalas – Chico César e convidados” (2004)
“Marias do Brasil” (2004)
“Compacto e simples” (2005)
“De uns tempos pra cá” (Biscoito Fino, 2005)
“Francisco Forró y Frevo” (EMI, 2008)

5 thoughts on “Perfil: Chico César (Francisco César Gonçalves)

  1. oi chico. muitos anos se passaram desde os tempos de nosso convivio em catolé, e na ufpb, vc é uma estrela, um grande abraÇo do amigo jose carlos filho do sr. heleno

  2. Chico, maravilha você, grande artista. Estamos escrevendo um livro sobre afro-descendentes pro Ensino Médio e gostaríamos muito de citar suas letras que abordam o tema afro e todas as suas características, toda a sua brasilidade.
    Você autoriza citações? Sugere alguma coisa especificamente?

  3. Eu acredito queo chico césar tá na luta com mais outros nomes em prol de manter o bom nível da música popular brasileira, já que nos últimos anos, nós brasileiros estamos ouvindo muitas músicas toscas que vêem e vão e que na verdade não nos trazem nada de bom …

  4. oi chico cesar. dizer que voce e um grande compositor e brincadeira.voce e muito mais. e uma maravilha do mundo moderno da boa qualidade em musica brasileira, quiça mundial.salve os musicos, salve chico cesar.

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