Nascida no Rio de Janeiro em 13 de abril de 1960, Dulce Maria Rossi Quental surgiu na música popular brasileira na primeira metade da década de 1980, mais precisamente em 1984, como vocalista e compositora da banda pop Sempre Livre. Com os sucessos Eu sou free, Esse seu jeito sexy de ser e a releitura de Fui eu, do repertório do Os Paralamas do Sucesso, Dulce e o Sempre Livre chegaram mais perto do público que curtia o som do novo rock brasileiro e que, junto com o Kid Abelha, a Blitz e o RPM, entre outras novas bandas, invadia as FMs e os programas de TV.

O Sempre Livre acabou e Dulce seguiu em carreira solo, lançando os LP’s Délica (1985), Voz azul (1987) e Dulce Quental (1988). Entre as décadas de 1990 e 2000, dividiu-se entre os papéis de mãe e jornalista, escrevendo para diversas publicações brasileiras, mas sem nunca abandonar a música. Neste período, compôs com Zélia Duncan, Ana Carolina, George Israel, Paulinho Moska, Frejat, Celso Fonseca e Toni Garrido, entre outros nomes. Voltou ao disco em 2004, com o CD Beleza roubada, com a sonoridade que marcou sua trajetória musical nos anos 1980.

Com sua voz marcante e suave, Dulce faz muita falta no cenário musical, e algumas de suas canções nunca saíram da programação das rádios, como Caleidoscópio, de 1987, que antes de se tornar hit dos Os Paralamas do Sucesso em 1990, foi a música de destaque do LP Voz azul, além de tema da novela Brega & Chique, da Rede Globo.

Vamos relembrar este sucesso? aperte o play!

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