O dueto de Roberto Carlos e Tom Jobim em Lígia, de 1978 (foto) está provocando uma onda diferente nas rádios do Rio de Janeiro neste mês de dezembro.

Roberto, que anualmente tem suas canções de trabalho inseridas na programação de rádios mais populares, como 98 FM e O Dia, também está em execução na MPB FM (90,3 MHz) e JB FM (99,7 MHz), cuja seleção de repertório é focada em outro tipo de ouvinte, dito mais refinado, que aprecia os grandes nomes da música brasileira.

Mediante a este quadro, duas perguntas pairam no ar:

Será que foi preciso promover um resgate de um encontro de quase 30 anos para que o rei pudesse ser tocado em rádios onde sua presença era quase inexistente?

Sua obra, constantemente regravada por nomes como Marisa Monte (convidada deste ano do tradicional especial de RC), Adriana Calcanhotto e Maria Bethânia, entre outros, não poderia também ser apreciada nestas rádios, nas versões originais, na voz do próprio cantor?

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