Carioca nascido em 7 de fevereiro de 1932, Rogério Duprat veio para São Paulo em 1955. No início da década de 60, formou o movimento Música Nova, junto com Gilberto Mendes, Julio Medaglia, Willy Correia e Sanino Hohagen. Anos depois, participou de outro movimento que mudaria a história da MPB: a Tropicália. Junto com Gilberto Gil, Caetano Veloso, Rita Lee e Tom Zé, Duprat fez arranjos memoráveis, como os de Domingo no Parque, e a simulação de um jantar em Panis et circenses . É ele que, na capa do disco Tropicália (foto, abaixo) segura um penico como se fosse uma xícara de chá.
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<b>Os LP’s Tropicália e A banda tropicalista do Duprat, ambos de 1968.</b></div>
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Com a inovação musical que propiciou na música brasileira, Duprat acreditava que não havia mais nada de novo a se mostrar em matéria de música, e afirmou: <i>“Tudo que se faz hoje já se fazia há 30 anos. O rap nada mais é do que uma colagem, típica do espírito pós-moderno, que não cria, não acrescenta. O rock repete fórmulas. Eu disse tudo que tinha a dizer naquele período entre os anos 60 e 70”.</i> Com isso, passou a viver recluso em um sítio em Itapecirica da Serra, São Paulo.</p>
<p>Autor do clássico disco <b>A banda tropicalista do Duprat</b> (foto, acima), suas últimas intervenções musicais foram nos anos 90, em discos de Lulu Santos (<b><i>Liga lá</i></b>, 1997) e Rita Lee (<b><i>Acústico MTV</i></b>, de 1998).</p>
<p>Rogério Duprat foi casado durante 59 anos com Lali, e deixa três filhos (Raí, Roatã e Rudá). O maestro será cremado nesta sexta-feira no Cemitério de Vila Alpina.</p>
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