Da esquerda para a direita: Guilherme Arantes, Claudya, Novos Baianos, Toquinho, Francis Hime e Marcos Valle

Lançada no primeiro semestre de 2006, a coleção Som Livre Masters, do pesquisador Charles Gavin, trouxe de volta discos raros do arquivo das gravadoras Som Livre e RGE, lançados nas décadas de 60, 70 e 80.

Títulos que eram disputados por colecionadores e sebos, como as trilhas dos infantis Vila Sésamo (1974) e Sítio do Picapau Amarelo (1977), e um esquecido LP de Tim Maia lançado no mesmo ano, foram remasterizados e lançados em formato CD, com encarte caprichado.

Nesta semana, um novo pacote chega às lojas: o volume 2 da mesma coleção agora traz outros álbuns clássicos, como Vivo!, LP de Alceu Valença gravado em 1976, tempo em que o formato não era tão explorado.

Nesta safra estão também Acabou Chorare, do grupo Novos Baianos, que explodiu em 1972 com os sucessos Preta, pretinha e Brasil pandeiro; o rock progressivo do Casa das máquinas (1974); Moraes Moreira e Lá vem o Brasil descendo a ladeira, de 1979, entre outros títulos de Toquinho (Boca da noite, 1974), Claudya (1967), Francis Hime (Passaredo, 1977) e Marcos Valle (1983, com Samba de verão e Estelar, regravada recentemente pelo Cidade Negra para uma campanha publicitária).

Um dos destaques desta nova fase da coleção é o primeiro álbum de Guilherme Arantes, lançado há 30 anos. O LP trazia os hits Cuide-se bem e Meu mundo e nada mais, inesquecível tema da novela Anjo Mau, de Cassiano Gabus Mendes (1927-1993). Este CD já havia sido remasterizado pela Som Livre nos anos 90 dentro da série Cast, mas curiosamente não trazia a capa original, agora recuperada. Um verdadeiro presente de fim-de-ano.

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