Os Paralamas do Sucesso, “Hoje” (EMI)
Após três anos sem um disco de inéditas (o último foi Longo Caminho, de 2002), Herbert, Bi e Barone voltam com Hoje, que conta com 12 faixas novinhas e uma regravação: Deus lhe pague, de Chico Buarque, em uma versão com o jeito Paralama de fazer música. O CD tem ainda as participações especiais de Marcelinho da Lua, Manu Chao e Andreas Kisser. Resultado: valeu a espera.

Gal Costa, “Hoje” (Trama)
Completando 60 anos de idade, Gal Costa estreia na Trama com tudo novo. Diferente de seus últimos trabalhos, como o ótimo Todas as coisas e eu (2003), em que revisitava clássicos da música brasileira, desta vez Gal optou por gravar 14 canções inéditas de jovens compositores, como Moisés Santana, Moreno Veloso e Junio Barreto, entre outros, com a produção de César Camargo Mariano. Imperdível.

Preta Gil, “Preta” (Geleia Geral)
Em seu segundo disco, Preta Gil deixa de lado as poses sensuais que acabaram roubando a cena em Pret-à Porter, lançado há dois anos. Desta vez o que se vê é uma cantora amadurecida, que já no primeiro single põe todo mundo pra dançar: Medida do amor, de Davi Moraes, é sucesso nas rádios de todo o Brasil. Preta Gil também faz uma releitura de Cheiro de Amor, sucesso em 1979 na voz de Maria Bethânia, em homenagem ao falecido produtor Tom Capone.

Ivete Sangalo, “As super novas” (Universal)
Além de ser um fenômeno musical, Ivete Sangalo é conhecida também por sua irreverência, presente na capa de seu novo CD, que reproduz as poses utilizadas nas coletâneas pop-brega dos anos 70 e 80. Com 10 faixas inéditas e duas regravações (Soy loco por ti América e Chorando se foi, sucesso do grupo Kaoma em 1989/90), Ivete quer mais é ver o povo pular. E consegue: seu disco já sai com 150 mil cópias vendidas.

Paul Anka, “Rock Swings” (Universal)
Dá pra imaginar Smells Like Teen Spirit, do Nirvana, e Jump, do Van Halen, com arranjos que remetem às big bands? não? agora dá: Paul Anka reuniu 14 hits dos anos 80 e 90 e os gravou como seu fossem clássicos dos anos 40 e 50. Estão na lista Wonderwall, do Oasis, Tears In Heaven, de Eric Clapton, True, do Spandau Ballet, Eye Of The Tiger, do Survivor e Blackhole Sun, do Soundgarden. É pra entrar no salão e dançar de rosto colado.

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