Zélia Duncan!
Não é preciso falar mais nada…
Ela é! e só.
Quem confunde, ainda não ouviu. Poucos são tão insensatos.
Quem entende, escutou, ao menos uma vez, sua voz de trovão.
Cabelos curtos, a garganta à mostra em seu som peitoral.
Fácil enxergar nela todas as outras. Difícil é ver nas outras o que ela tem.
De baiana, o samba, o choro feliz.
De sangue, o swing, o degusto pop moderno.
Bossa? Nova, velha, tanto faz.
Nas veias corre o Rock, uma Pagu, a guitarra e um palanque.
Os pulmões cheios de Blues.
Na alma? Bem. Bom. BUM! A música… em sua mais extrema forma de ser.
Pra que pensar nisso depois?
Ela vem já. Agora.
Seus cílios em nossos olhos, seus poros em nossa pele e sua voz, colada ao pé do ouvido.
Shhhhiiiiiiiiiiiiiiiiiiuuuuuu… o canto também é baixinho.
Uma passarinha cantando a velha turma. Saudoso Itamar Assumpção.
Agregando-se aos novos imortais. Sortindo, sorrindo pra nós.
O deserto de sua intimidade, afastando-se da venda barata da arte cuspível.
Compartilhando o dom… sempre: Oyens, inesperado sonho: Rita Lee, novos irmãos: Lenine, Mart’nália, Moska, Lulu.
Pensando, realizando, sobretudo, amando.
Pré-Zeliando-Tudo-De-Bom.
É Ela, e só!

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