Coleção da Universal Music reedita clássicos do movimento tropicalista

Calma, calma, baby. Ainda não foi desta vez que Rita, Arnaldo e Sérgio deixaram as mágoas de lado e voltaram a se reunir. O retorno a que o título se refere é só uma boa iniciativa da Universal, que acaba de mandar para as lojas os discos lançados pelos Mutantes pelo selo PolyDor, entre 1968 e 1973.

Clássicos como “Os Mutantes” (1968), “Mutantes” (1969), “A Divina Comédia ou Ando Meio Desligado” (1970), “Jardim Elétrico” (1971), “Os Mutantes e seus Cometas no País dos Baurets” (1972) e “O A e o Z” (1973) foram caprichosamente remasterizados, em processo bem diferente do realizado em 1992, quando foram lançados pela primeira vez em CD. Naquela época, os tapes originais foram apenas convertidos do formato analógico para o digital, sem nenhum tipo de tratamento especial. Agora, sons que ficaram esquecidos estão de volta, tal qual no tempo dos velhos LP’s. As capas também passaram por um novo processo de digitalização.

Além dos títulos acima, também estão no pacote os álbuns “Tecnicolor” gravado na França em 1970 e lançado no Brasil somente em 2000; “A Banda Tropicalista do Duprat”, de 1968, disco do maestro Rogério Duprat que contou com a participação dos Mutantes em três faixas, e até agora era inédito em CD; e o segundo disco de Rita Lee, “Hoje é o primeiro dia do resto de sua vida”. Lançado em 1972, na verdade só não levou o nome do grupo porque naquele ano já havia sido um LP dos Mutantes, que já dava seus primeiros passos em direção ao som progressivo que adotaria ao longo da década de 1970 (logo em seguida, Rita Lee seria expulsa do grupo, por não concordar com tais mudanças).

Todos os títulos estão à venda separadamente, para alegria dos fãs e, consequentemente, dos seus respectivos bolsos, e mês que vem serão lançados também no exterior, onde os Mutantes são amplamente reverenciados até hoje.

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