O início de tudo: Chuck Berry, Elvis Presley e Little Richard
O início de tudo: Chuck Berry, Elvis Presley e Little Richard

Esse tal de “Roque Enrow”, que este ano está comemorando 51 anos de existência, ganhou a exatos 20 anos, um dia único na história da música mundial. Foi em 13 de julho de 1985, que Bob Geldof organizou o até então maior concerto de música da Terra, o Live Aid, que contou com a participação de praticamente todo o primeiro time de grandes astros e estrelas da constelação do showbizz internacional.

Divididos entre as cidades de Filadélfia (EUA) e Londres (Reino Unido), artistas como U2, Queen, Phil Collins, Madonna, Tina Turner, The Who, Rolling Stones, Sting e Paul McCartney entre outros, protagonizaram um grande show beneficente em favor das crianças famintas da África, numa maratona de 12h. A partir da reunião inédita de todos esses grandes nomes, representando os mais diversos estilos musicais, por conta de uma causa ultra nobre, criou-se o Dia Internacional do Rock.

A mistura do blues acompanhado da guitarra black; o blues e o ritmo black, produzidos com solos de saxofone; a música góspel branca e negra; a música country e western; o som dos cantores de rádio popular e os grupos de harmonia, geraram em 1954 um novo ritmo, o maldito rock and roll.

Nos anos 50, o rock and roll, era tido como “coisa do demônio”. A levada “rhythm and blues”, com uma pitada sexy e revoltada, fruto da cultura negra, fazia com que os adolescentes rebolassem ao som de canções simples, que tratavam da temática dos jovens da época, carros, escola, garotas, pais e é claro, amor, nos tempos da juventude transviada de James Dean. Os pioneiros desse ‘novo’ estilo foram Chucky Berry, Little Richard, Buddy Holly e por fim, Elvis Presley.

American Pie, música de Don Maclean, produzida em 1971, e regravada por Madonna 30 anos depois, seria uma homenagem ao suposto dia da morte do rock, quando seus “criadores”, Buddy Holly, Ritchie Vallens e Big Booper morreram em decorrência de um acidente de avião em 3 de fevereiro de 1959.

Os anos 60 trouxeram toda uma nova legião de grupos de rock, inspirada em pioneiros do estilo, como Elvis Presley e Chuck Berry. A invasão de bandas britânicas como os Beatles e os Rolling Stones consolidariam esse ritmo, e ainda abririam portas para toda uma variedade de outros estilos dentro do mesmo rock and roll: o heavy metal, o punk rock, o hardcore, entre outros nas décadas seguintes.

Hoje em dia, dentro dessa diversidade de gêneros e estilos musicais, conseguimos enxergar o rock ´n´ roll apenas naquele artistas que sempre primaram pela música de qualidade, consciente e inconsciente, alfinetando a sociedade, mudando os valores, gerando polêmica, músicas de protesto, vídeos de vanguarda, shows antológicos, vaias, aplausos, choro, emoção, felicidade, ódio, doença, salvação, redenção, paz e amor.

NAS BATERIAS

Foram muitas as vaias recebidas por Júnior Lima, da dupla Sandy e Junior, no Prêmio Multishow de Música Brasileira da semana passada. O dublê de cantor e músico, ganhou o prêmio de melhor instrumentista, desbancando feras como Roberto de Carvalho, Edgard Scandurra e Frejat. Constrangido disse: “Eu ainda vou estudar muito. Não mereço este prêmio.”

Ainda na mesma premiação, Pitty, vencedora dos prêmios de melhor vídeo e cantora, disparou: “A Sandy deve ter uns 25 desse em casa. Mas agora, deixa eu brincar um pouquinho, tá?!”.

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